terça-feira, 26 de março de 2013

ATENÇÃO


Amanhã acontecerá a reunião de organização da CSP-Conlutas Alagoas. Às 16h no Sindpetro-AL, na Rua do Imperador, 389, no Centro de Maceió!

Contamos com a participação de todos!

 

segunda-feira, 25 de março de 2013

UNIDADE NA LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS E INTERESSES DOS TRABALHADORES

DIA 24 DE ABRIL VAMOS TODOS A BRASÍLIA

A direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou no dia hoje, para todos os sindicatos a ela filiados, nota assinada pelo seu presidente e pelo secretário geral da entidade, na qual criticam a CSP-Conlutas e a marcha a Brasília no dia 24 de abril que estamos organizando juntamente com outras organizações. Afirma a nota que a nossa marcha teria como objetivo atacar a CUT e que concorreria para enfraquecer mobilizações em curso, chegando a afirmar que ao defender a anulação da reforma da previdência de 2003, a marcha estaria a serviço de interesses partidários e não dos trabalhadores.
Não podemos falar por todas as entidades que estão organizando a marcha, muitas delas, inclusive, filiadas à CUT. Mas não podemos deixar de externar uma opinião da CSP-Conlutas acerca desta nota. Uma opinião breve, pois ao contrário do que diz a nota dos companheiros, não estamos envolvidos em uma disputa com a CUT. O que estamos fazendo, e é isto que queremos continuar a fazer, é buscando unir todos os setores da nossa classe que queiram lutar em defesa de suas reivindicações para, justamente, fortalecer esta luta. Uma simples leitura do manifesto de convocação da marcha e da plataforma política unitária da mesma não vai deixar lugar a dúvidas (www.cspconlutas.org.br).

A luta pela anulação da reforma da previdência de 2003 – que foi aprovada na base da compra de votos de deputados e senadores no Congresso Nacional – não tem, em nossa opinião, objetivo “meramente político-partidário”. Trata-se da defesa dos direitos dos cerca de 8 milhões de servidores públicos brasileiros que foram surrupiados com esta reforma. Servidores, aliás, cuja ampla maioria é representada por sindicatos filiados à CUT.
Talvez o interesse político-partidário esteja justamente no oposto: não defender os interesses desses milhões de servidores para defender dirigentes partidários envolvidos em denúncia de corrupção. Vamos sim defender a anulação da reforma da previdência, nas ruas em Brasília dia 24, nos locais de trabalho e, sim, também no STF, já que foi este tribunal que estabeleceu a relação entre a aprovação da reforma em 2003 e a compra de votos de parlamentares. Iremos a todos os lugares que for preciso para defender os interesses da nossa classe.

Da mesma forma como temos uma opinião diferente da direção da CUT quando esta faz acordo com o governo para trocar o Fator Previdenciário pela Fórmula 85/95. Sabemos todos que esta fórmula mantém perdas importantes para os trabalhadores, se comparada com a legislação anterior.   Aprendemos em nossa história, aliás, comum a muitos lutadores da CUT, que não lutamos para “perder menos”. Lutamos para não perder. E seria muito positivo se tivéssemos toda a CUT lutando conosco contra estes ataques à aposentadoria dos trabalhadores (Fator Previdenciário, Fórmula 85/95, Fórmula 95/105, etc.).
Também pensamos diferente dos dirigentes da CUT que fazem a defesa do anteprojeto de lei que cria o ACE, pois em nossa opinião este anteprojeto, se aprovado, levaria a mais flexibilização dos direitos dos trabalhadores. E acreditamos que uma central que representa trabalhadores não pode se calar ante o crime que este governo pratica contra a reforma agrária no Brasil. Ocorre que a direção da CUT está colocando a defesa que faz do governo e, consequentemente, da sua política econômica, acima da defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores.

No entanto, mesmo com todas estas diferenças com a direção da CUT respeitamos o esforço dos companheiros com a marcha do dia 6 de março, e em momento nenhum trabalhamos para desconstruí-la. Infelizmente não é essa a compreensão dos dirigentes de uma das maiores centrais sindicais do país. Ao invés de criticar o governo pelas políticas econômicas que tem praticado e pelos prejuízos que esta política tem trazido aos trabalhadores, criticam a mobilização dos trabalhadores que busca enfrentar esta política.
Por último, não podemos deixar de fazer duas afirmações antes de terminar esta resposta: a primeira é que a construção da marcha está firme e forte. E este processo vai se fortalecer ainda mais, com a participação de mais e mais entidades e movimentos. Teremos em Brasília dezenas de milhares de trabalhadores protestando e defendendo suas reivindicações no dia 24 de abril.

A segunda é que seguimos firmes na defesa da unidade de todos na luta. Frente à nota da direção da CUT reafirmamos que queremos todos juntos na luta dia 24 de abril nas ruas de Brasília. Para além dos setores da CUT que já estão participando da construção da marcha, seria muito bom se toda a central, inclusive a sua direção, também o fizesse. Estaríamos mais fortes ainda para defender os interesses dos trabalhadores brasileiros. E serão todos muito bem vindos.

EM DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES!
CONTRA A POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO FEDERAL!
TODOS A BRASÍLIA DIA 24 DE ABRIL!
São Paulo, março de 2013. Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

terça-feira, 19 de março de 2013

24 de Abril - Todos a Brasília!


Não é novidade que a economia mundial encontra-se em crise. Todos os dias a grande mídia passa informações sobre os problemas econômicos das principais potências, como Alemanha, Estados Unidos e China. A todo o momento somos bombardeados com notícias sobre medidas estatais, reuniões entre governos e grandes empresas, planos de austeridades e medidas de cortes sociais; tudo isso como meio de salvar a economia destes países.
 
Porém, em nenhum momento essas medidas são explicadas em seus reais motivos. Ou seja, diminuir ao máximo as perdas econômicas dos patrões em detrimento da vida dos trabalhadores.

Essa é a razão que explica o porquê de governos, ao mesmo tempo em que aplicam planos de cortes nas áreas sociais, com demissões de trabalhadores, liberam milhões para as grandes empresas. Assim como, continuam comprometendo sua riqueza com juros de dívidas intermináveis e, desta forma, cada vez mais aprofundam as péssimas condições de vida dos trabalhadores.

No Brasil a situação é a mesma. O governo Dilma libera milhões de reais aos grandes empresários e multinacionais, por meio de programas de incentivos, empréstimos e isenções fiscais. Mas não tem se preocupado em cobrar se quer a garantia dos empregos dos trabalhadores dessas empresas, como foi o caso na GM de São José dos Campos - empresa que se beneficiou com o IPI reduzido e ameaçou fechar e demitir trabalhadores de uma de suas plantas.

Enquanto os trabalhadores sofrem com o alto índice de violência, a polícia realiza trabalhos de repressão social, como a“higienização” e os despejos que tem ocorrido nas cidades sede da Copa do Mundo de 2014. Violência que se reproduz em todos os estados da Federação.

Alagoas é um espelho dessa situação. Somos o estado com piores índices de violência. Os serviços públicos, como saúde e educação, estão entregues ao descaso, com risco de parar por falta de condições de trabalho e atendimento. Os movimentos sociais são duramente reprimidos, a exemplo do que ocorreu com assentamento localizado no município de Atalaia- AL, quando famílias foram expulsas de seus barracos a base da truculência policial. A mesma, utilizada para lidar com os trabalhadores em greve por melhores condições de trabalho.

Essa situação não pode mais continuar, precisamos dar um basta nos ataques do governo e dos patrões para com o conjunto da classe trabalhadora. Mais do que nunca é necessário unir forças, mobilizar as mais diversas entidades e movimentos sociais para lutar lado a lado por nossos direitos. Assim como tem feito os trabalhadores dos mais diversos países do mundo.

No Egito, na Espanha, no Oriente Médio, os trabalhadores estão nas ruas contra a política dos governos e do grande capital. Nós, trabalhadores brasileiros, também não iremos ficar calados.

Nós da CSP-CONLUTAS/AL fazemos um chamado aos trabalhadores e trabalhadoras, sindicatos, movimentos sociais e demais entidades de Alagoas a construir conosco a Jornada a Brasília no dia 24 de Abril de 2013; com as seguintes pautas:

- Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;
- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
- Aumento geral dos salários;
- Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e trabalho, sem redução salarial;
- Em defesa da educação e da saúde públicas;
- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;
- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;
- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;
- Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
- Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;
- Contra toda forma de discriminação e opressão.

Reunião de organização - 27/03/13. Às 16h no Sindpetro - AL R. do Imperador, 389 - Centro Maceió -AL.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Todos a Marcha em Brasília no dia 24 de abril

Chega de Ataque aos Nossos Direitos!

No dia 24 de abril, a CSP-Conlutas e diversas organizações – A CUT Pode Mais, CNTA, Cobap,  Condsef, CPERS, Fasubra, Andes-SN e diversas outras entidades nacionais e sindicatos locais – estão organizando uma grande marcha em Brasília, uma Jornada de Lutas. O objetivo é defender os direitos sociais e trabalhistas e denunciar a política econômica do governo federal que resulta nesses ataques.

A CSP-Conlutas/AL convoca todos(as) os(as) lutadores, Centrais Sindicais, sindicatos, movimentos sociais e populares para a construção de uma grande caravana de Alagoas para se somar nesta luta.





terça-feira, 12 de março de 2013

Blog da CSP-Conlutas Alagoas está no ar!



          Como parte do avanço da estruturação da CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular – em Alagoas, reunindo diversas entidades e oposições, lançamos este Blog. Trata-se de mais um mecanismo de diálogo com os(as) trabalhadores(as), as entidades e as oposições sindicais, com o objetivo de fortalecimento da nossa organização e das mobilizações.

A CSP-Conlutas vem definitivamente se enraizando em Alagoas enquanto instrumento de luta dos(as) trabalhadores(as), independe frente aos governos e aos patrões. A CSP-Conlutas, que já se provou em nível nacional enquanto um forte pólo aglutinador em defesa dos direitos dos trabalhadores e alternativo ao governismo, agora, avança em Alagoas no desafio de reorganização da nossa classe.

O maior enraizamento da CSP-Conlutas em nosso estado é mais um importante passo no crescimento da experiência que travamos nacionalmente de reorganização dos(as) trabalhadores(as). A partir de uma forma organizativa inovadora, através do respeito à democracia interna e com uma direção horizontal, congregamos tanto sindicatos como movimentos populares em uma mesma entidade. Sobre esta base, somamo-nos a luta nacional e internacional da CSP-Conlutas pelo fim de toda a forma de exploração e opressão. 

Junte-se a nós na luta a serviço dos(as) trabalhadores(as), da juventude e do povo pobre, explorado e oprimido!