quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A CSP-CONLUTAS/AL APOIA A CHAPA 2 PARA AS ELEIÇÕES DO SINTEAL EM ARAPIRACA


Nos dias 02 e 03 de setembro ocorrerão as eleições para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas – SINTEAL. É um importante processo eleitoral, pois é nele que os trabalhadores em educação escolhem a diretoria que irá estar à frente do sindicato nos próximos 03 anos.

A CSP-Conlutas sempre esteve junto na luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade, assim como nas lutas em defesa dos direitos e melhores condições de trabalho de todos os trabalhadores da educação estadual (professores e funcionários de escola).

Entendemos que a luta dos trabalhadores em educação de Alagoas é uma luta direta contra os ataques do governo Renan Filho (PMDB) que “ironicamente” a chapa da situação, ligada a CUT/PT, chamou o voto para governador nas eleições de 2014. O mesmo governador que defende e aplica a política de ajuste fiscal do Governo Federal.

Governo federal e estadual põem em prática um conjunto articulado de ataques aos direitos dos trabalhadores e uma política de austeridade fiscal em favor dos banqueiros e grandes capitalistas. Mas tem resistência. De outro lado, os trabalhadores têm demonstrado grande disposição de luta, como na atual greve dos professores da rede estadual. 

Acreditamos que a resistência está com aqueles que vem enfrentando os ataques do governo Renan à categoria e ao ajuste que o Governo Dilma. Esta resistência se mostra nas assembleia da rede estadual e também nos professores funcionários que constroem a chapa 2, “Resistência pela Base”, que concorre às eleições na regional Arapiraca. Apesar de não termos uma referência estadual na disputa das eleições, os companheiros de Arapiraca conseguem ser a referência no combate as direções traidoras e também na construção de um programa que defenda a educação.

Com organização de base e com lutas que conseguiremos vitórias, e só poderemos construir esta referência a partir de uma política que se enfrente com o governo do PMDB e com as políticas de ajuste de Dilma (PT) e da oposição de direita (DEM e PSDB).

Neste sentido, nós educadores da CSP Conlutas, apoiamos e chamamos voto na chapa 2, “Resistência pela Base” no núcleo Regional Arapiraca.

Mas também respondemos as eleições estaduais e convidamos a todos a votar nulo na eleição estadual, pois a chapa 1 representa a continuidade do projeto de imobilismo do Sinteal.


Alagoas, 01 de setembro de 2015
Educadores da CSP Conlutas

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Moção de Repúdio à Perseguição e Criminalização dos Servidores pela Reitoria do Instituto Federal de Alagoas

Crédito: Jonathan Lins/G1 

O Instituto Federal de Alagoas tem um histórico de perseguições, calúnias e criminalização dos que se colocam em oposição aos interesses e desmandos dos gestores. Atualmente estão fazendo valer este histórico de perseguição, tanto pela reitoria (com todos os pró-reitores), quanto com os diretores dos campi. 

Na greve de 2014 os servidores de Satuba: Hugo Brandão, Wilson Ceciliano, Gabriel Magalhães, Elizabete Patriota sofreram agressões físicas, verbais e psíquicas, bem como foram alvos de calúnias e difamações, conduzidas pelos gestores do IFAL que se aproveitaram do momento de confusão e apresentaram os servidores como culpados, antes mesmo da apuração dos fatos. Porém, tratava-se de uma ação orquestrada, colocando os servidores, vítimas de violência, como culpados e “baderneiros”. 

Resultado disto foi a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) de caráter político-intimidatório, que por pressão da sociedade e dos servidores da nossa instituição, que reconheceram a verdade e apoiaram os servidores agredidos, ficou suspenso por mais de um ano. O referido PAD - aberto logo após a greve de 2014 - teve explícita conotação política de tentar intimidar não apenas os cinco servidores nele envolvidos, mas o conjunto da categoria que se levantou naquele ano contra a profunda precarização do IFAL. A suspensão temporária do processo teve por objetivo manter os cinco servidores intimidados, afastados da luta na instituição, o que, todavia, não se consumou. 

Os servidores perseguidos no PAD têm participado ativamente da greve 2015 em conjunto com a categoria e/ou mantido seus posicionamentos de enfrentamento e oposição a atual gestão do campus e reitoria. Coincidentemente – a pedido da gestão do Campus Satuba, que está enfrentando a oposição dos servidores citados no PAD (todos são do referido campus) – o PAD foi reaberto a toque de caixa no decorrer da presente greve, deixando cristalina a tentativa de intimidar os servidores que estão na luta, em especial os citados no referido PAD. Essa ação da Reitoria, na pessoa do reitor Sérgio Teixeira e seus pró-reitores, bem como da Direção de Satuba, na pessoa do diretor Anselmo Lúcio, demonstra o ataque ao direito à livre organização e manifestação dos trabalhadores, a democracia e a todos os servidores do IFAL.

Por estes motivos acima expressos, nós, da CSP-Conlutas Alagoas, manifestamos o nosso repúdio à conduta do Reitoria e Direção do campus Satuba, ao mesmo tempo em que exigimos:
- Arquivamento imediato do Processo Administrativo Disciplinar contra os cinco servidores criminalizados na greve de 2014;
 Pelo fim a todas as perseguições contra os servidores do IFAL que estão em greve.

sábado, 6 de junho de 2015

Declaração de Apoio da CSP-Conlutas/AL a candidatura de Valéria Correia à Reitoria da UFAL

A CSP-Conlutas sempre esteve na luta pela educação ao lado dos trabalhadores. Neste primeiro semestre, os trabalhadores da educação básica têm sacudido vários estados com greves heroicas. E agora, inicia-se uma greve nacional das universidades federais, enfrentando-se diretamente contra a política de cortes do governo Dilma – que já retirou mais de 16 bilhões da educação – e de arrocho salarial sobre esses trabalhadores. Além das greves dos servidores, nos somamos às lutas dos estudantes e terceirizados que se alastram Brasil a fora. Neste sentido, nas eleições para Reitoria da UFAL, apoiamos a candidatura de Valéria Correia. Entendemos que essa candidatura é parte dessa luta maior em defesa da educação pública de qualidade, 100% pública e estatal e voltada aos interesses dos trabalhadores.

Se de um lado, os Governos e os patrões põem em prática um conjunto articulado de ataques aos direitos dos trabalhadores e uma política de austeridade fiscal em favor dos banqueiros e grandes capitalistas, de outro lado, os trabalhadores têm demonstrado grande disposição de luta e resistência. As montadoras preparam demissões em massa, mas os trabalhadores têm respondido com greves para garantia do emprego. Em vários estados, os governos enfrentam massivas greves da educação contra os planos de ajuste e em defesa das condições de trabalho. 

Há um cenário de forte polarização política, onde, em que pese todas as dificuldades e desafios, os trabalhadores têm apontado a possibilidade de construir seu próprio caminho, a despeito das falsas alternativas apresentadas pelo PT e pelo PSDB. É neste contexto que enxergamos como uma grande vitória do campo dos trabalhadores, a eleição de Roberto Leher para Reitoria da UFRJ. A candidatura de Valéria Correia e Vieira, ocupam o mesmo lugar no âmbito da Ufal.

A mesma burocracia acadêmica domina a Ufal há mais de uma década, aliados a oligarquia alagoana e servindo de correia de transmissão das nefastas políticas para Universidade implementadas pelo governo federal do PT. Agora, uma chamada terceira via, surgida de um racha dentro desta mesma burocracia, apresenta-se como oposição. Contudo, apesar do discurso de mudança, são apoiados nas mesmas forças políticas que a atual gestão.

A Chapa 1, Outra Ufal é possível, com Valéria e Vieira, é a única alternativa na Ufal ao projeto de precarização da educação, porque é uma candidatura construída nas lutas contra a privatização da educação e da saúde! Damos nosso apoio porque acreditamos que essa chapa, aglutinando os lutadores e lutadoras que estiveram à frente da defesa por uma expansão com qualidade, em defesa do HU 100% SUS e contra a Ebserh, contra o despotismo dentro da Universidade, entre outros tantos embates, poderá construir uma Reitoria diferente de todas que a antecedeu. Uma Reitoria que sirva como mola propulsora das lutas, que seja um instrumento de mobilização permanente, que faça da Universidade mais uma trincheira dos trabalhadores e da juventude em defesa dos seus direitos. Outra Ufal é possível, na medida em que a Reitoria de Valéria e Vieira se colocar inequivocamente ao lado dos trabalhadores, contra os interesses que historicamente dominaram a Ufal. Os políticos burgueses reagirão, o governo federal tentará retalhar, a casta burocrática acadêmica buscará todos os meios para reaver seus privilégios, caberá a Reitoria, democraticamente apoiada nas bases, lutar ao lado dos trabalhadores. Outra Ufal é possível, a luta nos chama!


sábado, 23 de maio de 2015

Moção de repúdio aos Deputados Federais Alagoanos que votaram contra os trabalhadores


O Governo Dilma (PT) vem implementado um ajuste fiscal que ataca diretamente os trabalhadores brasileiros. Nas últimas semanas, os deputados federais aprovaram as primeiras Medidas Provisórias (MP) que mexem com direitos dos trabalhadores e previdenciários.

A MP 664 estabelece novas regras para concessão do auxílio doença e pensão por morte. Na prática, impõe um período de carência de um ano e meio de contribuições para o recebimento da pensão, que antes não havia. E estabelece um tempo mínimo de casamento ou união estável de 2 anos e limita a pensão vitalícia para os cônjuges acima de 44 anos. O tempo de recebimento da pensão cresce gradativamente com a idade. Aos cônjuges menores de 21 anos a pensão vai valer por apenas 3 anos.

E a MP 665 é duro ataque ao seguro-desemprego, pois aumenta o tempo de trabalho pra ter o direito ao benefício dos atuais 6 meses para 12, o dobro. E também modifica o abono salarial que passa de 30 dias para três meses, e o benefício passa a ser proporcional.

Além de todos os trabalhadores, a alteração vai atingir sobretudo as mulheres negras, pobres e trabalhadoras. Estas duas medidas perversas foram aprovadas pelos deputados federais e seguem para a aprovação do Senado. 

Os Deputados Federais de Alagoas, mesmo cientes que as medidas ajudam a manter a miséria alagoana, votaram favoráveis as MP´s. Paulão, Arthur Lira, Maurício Quintela e Givaldo Carimbão votaram favoráveis as duas MP´s. E Marx Beltrão votou favorável a MP 665.

Nós da CSP-Conlutas denunciamos e repudiamos estes deputados que votaram contra os direitos dos trabalhadores e que ajudam a manter o cenário de mais miséria em Alagoas. Chamamos a todas as nossas organizações a denunciarem estes inimigos dos trabalhadores alagoanos.

E exigimos que a CUT-Alagoas denuncie este ataque aos direitos dos trabalhadores, principalmente o Deputado Federal Paulão (PT), ex-sindicalista e hoje inimigo dos trabalhadores.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

LUTAR NÃO É CRIME!

A CSP CONLUTAS/AL APOIA A LUTA DOS TRABALHADORES E ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO ESTADUAL

Crédito: TNH1

O ano de 2015 já começou com lutas importantes, e também já mostra a que veio o atual governador eleito Renan Filho (PMDB-AL). No dia de hoje, 27/02, durante um protesto pacífico de trabalhadores vigilantes e estudantes da rede pública, o Governo Renan acionou o BOPE para reprimir violentamente a manifestação. 

Os vigilantes estão em uma luta constante pela readmissão da parte do Governo do Estado, que demitiu 360 motoristas do transporte escolar. São trabalhadores que sofrem em seu cotidiano de trabalho por condições precárias de transporte e a isso somou-se uma outra pauta: o atraso nos salários da categoria do último mês, o que gerou ainda mais indignação. Com isso, estudantes secundaristas se juntaram à mobilização em frente ao CEPA (o maior complexo educacional de Alagoas). 

O governo Renan não hesitou em aplicar a força do BOPE contra os estudantes, vigilantes e demais trabalhadores que reivindicavam seus direitos. Pessoas dentro e fora do ônibus passaram mal com o gás lacrimogênio e a manifestação se dispersou. 

O Governador mal começou a assumir o governo e já mostra que vai ficar do mesmo lado do seu antecessor. Irá governar para as oligarquias e se apoiar fortemente na polícia do Estado. A população sofre cada vez mais com a precarização de serviços básicos como emprego, transporte, saúde. Nossa educação é dona de índices vergonhosos para os Alagoanos e, como se não bastasse, dificultam mais ainda o acesso a ela. Agora em que a situação financeira se aperta no nosso país, as coisas tendem a piorar, mas nós não podemos ser os que vão pagar por isso. 

É de responsabilidade direta dos governos estaduais e dos partidos que estão na Assembleia legislativa o caos em que se encontra a educação em Alagoas. Se antes era Téo e o PSDB, agora é Renan com seu partido, o PMDB, que demonstrou sua truculência com os manifestantes. Infelizmente com a conivência de partidos como o PT e o PC do B, que fizeram campanha (e compõem) este governo e até agora não soltaram uma posição sobre o ocorrido. 

A CSP-Conlutas Alagoas se solidariza com os manifestantes e os apoia incondicionalmente, pois é com muitas mobilizações que conseguiremos vitórias. Que Alagoas siga o exemplo dos professores em greve no Paraná e em outros estados, que não se calarão diante da criminalização dos movimentos sociais levadas a cabo pelo governo do PMDB. 

TODO APOIO A LUTA DOS TRABALHADORES/ESTUDANTES DAS ESCOLAS PÚBLICAS! 

PELA READMISSÃO IMEDIATA DOS VIGILANTES! 

CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS!