segunda-feira, 15 de julho de 2013

11 de julho: um dia de grandes paralisações e manifestações dos trabalhadores em todo o Brasil e em Alagoas

No dia 11 de julho, como todos os dias, os trabalhadores acordaram cedo, bem cedo. Mas diferente dos outros dias, não tiveram um dia qualquer de trabalho. Os trabalhadores saíram da sua rotina para adentrar na luta. Por isso, 11 de julho data a primeira onda da entrada dos trabalhadores na jornada de lutas inaugurada em junho com o protagonismo da juventude. Em todo o país, se realizou um forte dia de greves e manifestações. (http://cspconlutas.org.br/2013/07/confira-os-primeiros-informes-sobre-o-que-ja-acontece-neste-11-de-julho/)

Em Alagoas, honramos a data. Assim como no restante do país, combinamos paralisações do trabalho, fechamento de rodovias e passeatas de rua. A classe trabalhadora apresentou com força seu cartão de visita, trazendo a tona seus métodos de luta e suas pautas históricas. Pela manhã, diversas categorias fizeram paralisações e manifestações em seus locais de trabalho. Os movimentos de luta pela terra e movimento urbanos fecharam rodovias e o acesso ao aeroporto. 

A CSP-Conlutas esteve presente em alguns dos principais eventos dessas mobilizações. Os pontos culminantes foram as paralisações na Braskem e no Porto de Maceió. Na Braskem, maior fábrica da indústria química de Alagoas, o Sindipetro-AL/SE, com grande adesão dos trabalhadores diretos e terceirizados, fez um dia histórico de paralisação. Além da Braskem, o sindicato dos petroquímicos também, juntamente com a CPT (Comissão Pastoral da Terra), Via Campesina e estudantes da ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes Livre) fecharam o Porto de Maceió, que abriga, entre outros, os trabalhadores da Transpetro e metalúrgicos. Essas mobilizações pela manhã, tinham como objetivo, além da paralisação, a convocação para o ato das 14h na praça centenário.



Um vitorioso bloco anti-governista

Nós da CSP-Conlutas sempre vamos às ruas com as bandeiras de luta dos trabalhadores. E entendemos que elas não se confundem com a pauta do governo. Por isso, formamos durante a passeata um grande bloco independente de todos os governos, com diversos trabalhadores, estudantes, entidades e partidos. 

Esse bloco se destacou pela animação e politização. A chuva só aumentou a animação que, por sua vez, cerrou as fileiras entre os diversos setores presentes, como: petroleiros, químicos, judiciários, rodoviários, servidores públicos, professores, estudantes e diversos ativistas dos movimentos contra a opressão. Através da nossa faixa, que dizia “Dilma: enrolação, não! Queremos mais dinheiro para Saúde e Educação!”, repudiamos a tentativa do Governo Dilma de enrolar o movimento com sua proposta de plebiscito de reforma política. Ao mesmo tempo, cobramos mais investimentos do governo para os trabalhadores, contrariamente a lógica da política econômica de Dilma que está voltada para os interesses da burguesia. Entoamos nossas reivindicações tanto ao Governo de Téo Vilela (PSDB) como ao Governo Dilma (PT).

Outro destaque foi a fala da CSP-Conlutas no encerramento do ato. Enquanto a CUT, a CTB, e as demais centrais, além da UNE, faziam coro na defesa da proposta do Governo Dilma, Lylia Rojas, dos previdenciários, pela CSP-Conlutas/AL falou: “O Governo da presidenta Dilma está propondo um plebiscito de reforma política para tentar conter as manifestações. Plebiscito só se for para perguntar se os trabalhadores querem 10% do PIB para educação pública já. Plebiscito só se for para perguntar aos trabalhadores se o Brasil deve continuar gastando metade do seu orçamento com os banqueiros para pagar um dívida que ninguém sabe se existe”. E arrematou fazendo um chamado: “Nós, da CSP-Conlutas, fazemos um chamado para que a CUT, a CTB e as outras centrais para que rompam com esse governo que tem sustentado um modelo econômico de favorecimento dos bancos, das empreiteiras, das grandes empresas e do agronegócio. Ou se está ao lado dos trabalhadores ou se está com o governo e os patrões”. 



30 de agosto: mais um Dia Nacional de Paralisação

As centrais definiram para o dia 30 de agosto mais um dia nacional de paralisação. Acreditamos que esta unidade e a continuidade da luta são fundamentais. Precisamos permanecer mobilizados até o atendimento das nossas reivindicações, mas só conseguiremos arrancar vitórias se enfrentarmos todos os governos, inclusive o governo Dilma. E o dia 30 de agosto será mais um grande passo para construirmos uma Greve Geral em todo o país.


Confira algumas fotos da manifestação que ocorreu a tarde:
















terça-feira, 9 de julho de 2013

No dia 11/07, venha formar conosco um grande bloco de luta contra todos os governos e os patrões

Com o intuito de preparar o dia 11 de Julho em Maceió – Dia Nacional de Greves, Paralisações e Manifestações – a CSP-Conlutas/AL reuniu na segunda-feira (08), na sede do Sinipetro AL/SE, diversos sindicatos e organizações de trabalhadores. A reunião foi convocada para decidir a atuação no ato que cobrará dos governos de Dilma (PT) e Téo (PSDB) a melhora da qualidade de vida dos trabalhadores e da população pobre. Na ocasião, também foi dado os informes da reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, ocorrida entre os dias 5 e 7 deste mês.

Estiveram presentes na reunião o Sindjus/AL, Sindipetro AL/SE, o Movimento Mulheres em Luta (MML), o Sincoal (Sindicato dos Conselhos e Ordem de Alagoas), a Oposição do Sindicato dos Rodoviários, e membros da oposição Sintufal, da oposição Sinpro (Sindicato dos Professores da Rede Privada de Ensino), da oposição Uneal, além de diversos lutadores.


Dilma: enrolação, não! Queremos mais investimentos em transporte, saúde e educação!

Na avaliação de conjuntura, entendeu-se que o Brasil vivenciou nas últimas semanas uma onda de protestos massivos que mostrou a insatisfação geral da população em relação aos governos e suas medidas políticas e econômicas. Os brasileiros foram às ruas para dizer que não irão se conformar com os rumos que o país está tomando. As ruas exigiram dos governos que a prioridade seja o investimento nas áreas sociais, como saúde e educação, e não a Copa, os empresários e os banqueiros como é a preferência de Dilma e Lula nestes 10 anos no poder. Todas essas lutas são apenas o começo de um processo profundo, em que a classe trabalhadora deverá a partir de agora entrar em peso.

Em Alagoas, o povo também se organizou para afirmar que os governos de Dilma, Téo Vilela e Rui Palmeira estão na contramão dos interesses dos trabalhadores e estudantes. Em um dos atos convocados pela Frente em Defesa do Passe Livre foram registradas, pelos dados oficiais, cerca de 30 mil pessoas, exigindo não somente a redução das passagens, mas a tarifa zero para o transporte público, mais verbas para moradia, saúde, educação, melhores condições de vida para todos e todas e o fim da corrupção. O interior do estado também se mobilizou, mostrando que toda Alagoas tem repulsa pela política do PSDB e do PT, e que anseia por um estado onde as pessoas, as escolas, o atendimento médico, o livre acesso à cultura, educação e transporte sejam prioridades.

Agora, o Brasil vai parar novamente neste dia 11 de Julho. As centrais sindicais estão se organizando para fazer mais um ato e reivindicar o cumprimento dos direitos dos trabalhadores, as entidades estudantis também irão apresentar suas pautas.

No dia 11/07, formar um grande bloco de luta contra todos os governos e os patrões.

No dia 11/07, pela manhã as categorias estarão fazendo as paralisações e as mobilizações nos seus locais de trabalho, mobilizando os trabalhadores para a passeata que ocorrerá a tarde. Já a concentração para o ato unificado, será a partir das 14h, na praça Centenário.

A reunião da CSP-Conlutas/AL definiu que iremos formar nesta passeata um bloco de luta para exigir de TODOS os governos a nossa pauta de reivindicação. Cobraremos tanto dos governos de Téo Vilela e Rui Palmeira (ambos do PSDB), como de Dilma (PT). Não iremos para ruas para defender as pautas do governo! Defender o governo é incompatível com defender os trabalhadores. Nossa trincheira é a dos trabalhadores. 

As demais Centrais Sindicais, como a CUT, a CTB, a Força Sindical, a CGTB, e outras, tem que fazer sua escolha: ficar do lado dos trabalhadores e suas reivindicações e levar adiante esta luta contra o governo até forçarmos uma mudança de fundo no país, em benefício dos trabalhadores ou ficar do lado do governo e acabar tendo de abandonar a defesa dos interesses da nossa classe.

Nós, da CSP-Conlutas/AL, convocamos todos os trabalhadores, entidades de classe, movimentos sociais e lutadores em geral a formarem conosco neste ato um grande bloco/coluna de luta contra todos os governos e os patrões. 


Conheça a Pauta unificada do Dia Nacional de Luta:

- Reduzir o preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos;
- Mais investimentos na saúde e educação pública;
- Fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
- Redução da jornada de trabalho;
- Fim dos leilões das reservas de petróleo;
- Contra o PL 4330, da terceirização;
- Reforma Agrária.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Professores, é hora de construir o dia 11 de julho em Alagoas!

Cícero Satuba
Francisco Alberto
Setorial de Professores da CSP-Conlutas/AL

Nosso país está sendo sacudido, nas últimas semanas, por grandes manifestações de rua. O povo está indo às ruas, com a juventude à frente, para cobrar dos nossos governantes a solução para as mazelas que afligem a vida de todos. Além do transporte, saúde, educação, moradia, inflação, violência policial, corrupção, desmandos dos políticos, entre muitas outras.

A classe trabalhadora brasileira precisa ocupar o seu lugar nesta luta, entrar nela com todas as suas forças, de forma organizada, e em defesa de suas reivindicações. Somos parte e apoiamos as manifestações que estão nas ruas, apoiamos suas bandeiras. Precisamos, com nossa ação, fortalecer esse processo de lutas e agregar às bandeiras das ruas as reivindicações da nossa classe.

Nós, professores da rede particular, estamos com a negociação salarial paralisada; o sindicato patronal se nega a dar aumento real de salário aos professores, oferecendo apenas reajuste de acordo com a inflação, algo muito longe dos lucros abocanhados pelos colégios.

Dessa maneira, os professores filiados a CSP-CONLUTAS exigem do SINPRO-AL/CUT a realização de assembleia para organizar a intervenção de nossa categoria no próximo dia 11 de julho. Convocamos o conjunto dos trabalhadores em estabelecimentos de ensino para se somar a este dia de lutas!

Vamos defender as bandeiras gerais e as reivindicações de nossa categoria:

- Reduzir o preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos;
- Mais investimentos na saúde e educação pública;
- Fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
- Redução da jornada de trabalho;
- Fim dos leilões das reservas de petróleo;
- Contra o PL 4330, da terceirização;
- Reforma Agrária
- Aumento real, já;
- Reajuste de 21,77%

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Convocação - Dia 08/07 haverá Reunião da CSP-Conlutas-AL de preparação do ato do dia 11/07

A CSP-Conlutas/AL irá realizar na próxima segunda-feria, dia 08/07, às 19h, no Sindipetro-AL/SE, uma reunião de preparação das suas bases para as paralisações e mobilizações do dia 11/07.  Nesta reunião também será dado o informe da reunião Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, que ocorre neste fim de semana em São Paulo. 

Participe!




Baixe no link abaixo os Cartazes e o Boletim Especial da CSP-Conlutas para este grande dia:
http://cspconlutas.org.br/2013/07/materiais-de-divulgacao-para-o-dia-11-de-julho/

Mais informações sobre o dia 11/07:
http://cspconlutas.org.br/2013/07/onze-de-julho-e-dia-nacional-de-greves-paralisacoes-e-manifestacoes-de-rua/