Os aprovados no último
Concurso da Educação do Estado de Alagoas lançaram na última terça-feira (22),
no auditório do Sindipetro AL, um manifesto em defesa da educação no estado e
exigindo a convocação dos aprovados no concurso. O movimento “Convocação Já”, chama atenção da
sociedade para o grave problema em que se encontra a educação em nosso estado.
O lançamento do
manifesto contou com a participação da Central Sindical CSP-Conlutas, do
Sindipetro AL, do Sindjus AL, da entidade estudantil ANEL/AL, do movimento
secundarista Reviravolta, do DCE UNCISAL, de Rogério Dias, do movimento Quintal
Cultural e da Frente de Esquerda por Alagoas, que conta com PSTU e PSOL.
O manifesto destaca que Alagoas ocupa os piores
postos no quesito educação. “Alagoas amarga
os piores índices sociais na educação. Dados recentes do Programa Internacional
de Avaliação dos Estudantes (PISA), mostram a triste realidade: os estudantes
alagoanos de 15 anos ficaram com o último lugar em matemática foram 342 pontos,
em leitura foram 355 pontos e em ciências 346, alcançando uma média de 347,763.
A pior colocação entre os estados brasileiros.” * Trecho do manifesto.
Rodrigo Aragão, do movimento “Convocação Já”, destaca que mesmo que todos os aprovados sejam convocados ainda haverá carência nas escolas de Alagoas. “Estimasse carência é superior a 3000 professores. Em todo o governo de Teotonio Vilema (PSDB) não houve um estudo que comprovasse a real carência”, disse.
Rodrigo Aragão, do movimento “Convocação Já”, destaca que mesmo que todos os aprovados sejam convocados ainda haverá carência nas escolas de Alagoas. “Estimasse carência é superior a 3000 professores. Em todo o governo de Teotonio Vilema (PSDB) não houve um estudo que comprovasse a real carência”, disse.
“O que há é um enorme
descompromisso com a educação. O governo investe em monitores (trabalhadores
terceirizados) e não se empenha em efetivá-los. Um monitor recebe muito abaixo
do que um professor efetivo, e se você for nas escolas públicas verá que a
maioria dos professores é monitor”, garante Rodrigo.
“Nós, aprovados
no concurso da educação (2014), consideramos um retrocesso a gestão do
governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) e do vice-governador José Thomaz Nonô
(DEM), que soma também a gestão da secretária de Educação Josicleide Moura.” * Trecho do
manifesto.
Os aprovados seguem
divulgado o manifesto, que será entregue na Secretaria de Educação em um ato,
nesta quinta-feira (24).
Leia abaixo o manifesto:
Em
defesa da educação pública - Pela convocação imediata dos aprovados no
concurso
Nós, aprovados no concurso da educação (2014), consideramos um retrocesso a gestão do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e do vice-governador José Thomaz Nonô (DEM), que soma também a gestão da secretária de Educação Josicleide Moura.
Nós, aprovados no concurso da educação (2014), consideramos um retrocesso a gestão do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e do vice-governador José Thomaz Nonô (DEM), que soma também a gestão da secretária de Educação Josicleide Moura.
Alagoas
amarga os piores índices sociais na educação. Dados recentes do Programa
Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA), mostram a triste realidade:
os estudantes alagoanos de 15 anos ficaram com o último lugar em matemática
foram 342 pontos, em leitura foram 355 pontos e em ciências 346, alcançando uma
média de 347,763. A pior colocação entre os estados brasileiros. E mais,
Alagoas ficou com o pior resultado em qualidade da educação, segundo o IDEB
(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Segundos
a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, Alagoas tem o
maior índice de analfabetismo do país, com 21,8% dos habitantes de 15 anos ou
mais que não sabem ler nem escrever. A evasão escolar,
durante a gestão de Téo Vilela (2006-2013), chegou a aproximadamente de 93 mil
alunos, uma média de 14 mil estudantes a menos por ano na rede pública. (Fonte:
Gazeta de Alagoas, Caderno Especial, dia 30/03/2014).
Os motivos para a
evasão vão da falta de perspectiva em que vive a maior parte da juventude que
estuda nas péssimas escolas públicas e das intermináveis reformas que
ultrapassam o prazo estipulado, sem as empresas serem notificadas, o que
atrapalha e até mesmo impede o início do ano letivo. Além da preferência
política/econômica do governador dada aos usineiros com a isenção fiscal que
chega aos R$ 7 milhões por mês em
impostos concedidos pelos decretos 23.115/2012, 23.116/2012 e 23.117/2012. Esse dinheiro poderia servir
para aumentar o salário dos servidores, implantar os Planos de Cargo e
Carreiras das categorias e contribuir para convocação de todos os aprovados no
concurso.
As escolas sofrem com a falta de professores
que são substituídos por monitores, profissionais mal remunerados, que não
recebem hora/aula de departamento (planejamento de aula e correção de
atividades), além de serem desprovidos de TODOS os direitos trabalhistas.
Os dados falam por si: vivemos um caos social na educação pública.
Diante disto, não há outra opção para melhorar a realidade da educação. Exigimos a convocação e nomeação imediata de todos os aprovados (dentro do número de vagas e cadastro de reserva) no último concurso para a educação do estado, que foi homologado em Diário Oficial no dia 12 de março de 2014.
Os dados falam por si: vivemos um caos social na educação pública.
Diante disto, não há outra opção para melhorar a realidade da educação. Exigimos a convocação e nomeação imediata de todos os aprovados (dentro do número de vagas e cadastro de reserva) no último concurso para a educação do estado, que foi homologado em Diário Oficial no dia 12 de março de 2014.